Vida, paixão, pindaíbas, estéticas abandonadas, estéticas corrompidas, retratos comuns, desejos.

segunda-feira, fevereiro 19, 2007

ou

Quando se pode rir, goza.
Quando não se pode:
se cala ou se goza.

Quando se pode ir, estrada.
quando não se pode:
se fica ou se estrada.

se pode cantar:
acompanha passarinhos.
se não pode ou se cala,
ou se berra aos ninhos.

Quando se pode, pode.
Se num pode, se sacode,
e num fode.

4 comentários:

Marilia Kubota disse...

Escrever dá uma força estranha e ser lido também. beijo

david santos disse...

Olá!
É verdade. Se esse "ou" não existisse na maioria dos casos, acho que também ninguém precisaria dele.
Parabéns. Um bom trabalho. Obrigado.

Duda Bandit disse...

bicho, que legal... vc tá aprendendo a fazer poesia. essa ficou muito boa, gostei do que vc disse e da forma como disse. antes eu só gostava do sentido. "minha" câmera foi pro pau, babaca. preciso tomar uma cana contigo. deixa eu me desenrolar.

Ligia Protti disse...

Ou tudo isso
tudo agora

ou não.

prazer relê-lo,
bjo